...e com este frio, só dá vontade de chegar a casa, aquecer os dedos frios num copo quente de chá e ouvir uma música calma, mas que acelera o batimento cardíaco.
"Mãos frias, coração quente".
(o resto é que não...)
Jesse Sykes...excepcional.
Porque nunca passam de pequenos apontamentos...dos meus dias:uns com expressão, outros simplesmente os dias dos Dias...
Sunday, 30 November 2008
Wednesday, 26 November 2008

O Tempo vai passando. Quase nem se dá por isso.
Vai voando. Os dias sucedem-se. Quando…já passou mais um ano.
Os sonhos, os desejos, as ambições…uns concretizaram-se. Outros, foram desaparecendo, afogando-se no mar de incertezas.
Hoje, no sótão encontrei uns desenhos, umas composições de quando era criança.
É um querer reviver aquela pureza e ingenuidade, sabendo-me melhor agora por ser muito daquilo que já fui e muito mais.
Tenho saudades de soprar a velas, pensando que o sopro levaria os meus desejos para que estes se concretizassem.
Hoje sopro as velas, desejando que as veja acender de novo e de novo, e mais uma vez.
Coloco o dedo entre os dentes (presente e futuro) e a roçar nos lábios (passado), e peço um desejo…
E passou mais um dia, a caminho de mais um ano.
Vai voando. Os dias sucedem-se. Quando…já passou mais um ano.
Os sonhos, os desejos, as ambições…uns concretizaram-se. Outros, foram desaparecendo, afogando-se no mar de incertezas.
Hoje, no sótão encontrei uns desenhos, umas composições de quando era criança.
É um querer reviver aquela pureza e ingenuidade, sabendo-me melhor agora por ser muito daquilo que já fui e muito mais.
Tenho saudades de soprar a velas, pensando que o sopro levaria os meus desejos para que estes se concretizassem.
Hoje sopro as velas, desejando que as veja acender de novo e de novo, e mais uma vez.
Coloco o dedo entre os dentes (presente e futuro) e a roçar nos lábios (passado), e peço um desejo…
E passou mais um dia, a caminho de mais um ano.
Monday, 17 November 2008
Estilhaços.
A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada, descuidada.
Caiu, e eu fiz-me em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
E os deuses que há debruçam-se da escada.
Para ver o que a criada fez de mim
Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
E os deuses que há debruçam-se da escada
E sorriem à criada
Não se zanguem com ela.
São tolerantes...
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu, partiu-se, caiu
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu, partiu-se, caiu
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Alastra a escadaria atapetada de estrelas.
Ao fundo um caco brilha entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
E os deuses olham-o por não saber por que ficou ali.
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Ai, o que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Margarida Pinto, "Apontamento".
Monday, 10 November 2008
...
Passar o dia com o meu irmão foi o melhor que me aconteceu nestes últimos dias.
Sem saberes que necessitava, aí estavas tu.
Só tu para me aturares.Só tu para me arrancares um sorriso.
Muito também pela banda sonora, apesar das diferenças dos nossos gostos musicais.
Mas esta é partilhada.Com música sou muito mais alegre.Contigo sou feliz.
Sem saberes que necessitava, aí estavas tu.
Só tu para me aturares.Só tu para me arrancares um sorriso.
Muito também pela banda sonora, apesar das diferenças dos nossos gostos musicais.
Mas esta é partilhada.Com música sou muito mais alegre.Contigo sou feliz.
Tuesday, 4 November 2008
Sunday, 2 November 2008
Às vezes preferia não ver/ouvir...
O dia de ontem deu-me cá uns nervos!
Nunca vi tanta hipocrisia e falsidade juntas. Quer dizer…já deveria saber.
As pessoas juntam-se para lembrar os seus familiares, não!? É para ver quem é que ganha a corrida nas flores mais caras, ou quem fica a dever, só para ganhar o primeiro lugar nas flores com nomes mais estranhos, mas que custam uma fortuna. E estas nem para comida têm dinheiro, mas para a ostentação…claro que sim!
As pessoas vão dando cotoveladas e segredando ao ouvido (para não incomodar os vizinhos do lado que estão atarefados a tentar descobrir quanto é que a Sra. Maria não terá gasto naquelas flores): Olha p’ra ali está tão feio, que mau gosto…
Estúpidas, velhas que enchem o peito da sua enorme religiosidade, mas afinal foram essas que dormiram com o falecido padre…Bem podem olhar de cima a baixo, que eu não tenho medo!
Falsa religião e devoção…suas…
Depois é o desfile da colecção Outono/Inverno, com direito a críticos, mirones e muito mais…lá para o fim elege-se o rei e a rainha.
As pessoas são para amar e dar valor enquanto vivas, não precisam de gastos supérfluos depois de mortas. Não precisam de corações vazios cheios de podres.
Nunca vi tanta hipocrisia e falsidade juntas. Quer dizer…já deveria saber.
As pessoas juntam-se para lembrar os seus familiares, não!? É para ver quem é que ganha a corrida nas flores mais caras, ou quem fica a dever, só para ganhar o primeiro lugar nas flores com nomes mais estranhos, mas que custam uma fortuna. E estas nem para comida têm dinheiro, mas para a ostentação…claro que sim!
As pessoas vão dando cotoveladas e segredando ao ouvido (para não incomodar os vizinhos do lado que estão atarefados a tentar descobrir quanto é que a Sra. Maria não terá gasto naquelas flores): Olha p’ra ali está tão feio, que mau gosto…
Estúpidas, velhas que enchem o peito da sua enorme religiosidade, mas afinal foram essas que dormiram com o falecido padre…Bem podem olhar de cima a baixo, que eu não tenho medo!
Falsa religião e devoção…suas…
Depois é o desfile da colecção Outono/Inverno, com direito a críticos, mirones e muito mais…lá para o fim elege-se o rei e a rainha.
As pessoas são para amar e dar valor enquanto vivas, não precisam de gastos supérfluos depois de mortas. Não precisam de corações vazios cheios de podres.
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