Não aceito esta mágoa de pedra
onde estamos agarrados como fósseis
e
servimos de trave aos morcegos cansados
Mas
quando o sol começa a arrumar os cantos e os recantos
eu sei que virás acordar as coisas e os animais.
Só então me lembrarei de repartir o pão,
escancarar a porta
e deixar-te passar.
Teresa Alvarez, "do Tempo e do Silêncio".
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