Friday, 29 May 2009

Foi uma batalha...ainda continuo algumas guerras.Interiores principalmente.
Foi um longo processo,Mas...não foi difícil.Um ano.
Quase outro ano a manter-me. Espero agora que para sempre.
Agora olho-me ao espelho ainda com as minhas dúvidas, inseguranças, tristezas, problemas, negações. Ainda é difícil encarar-me. Porque afinal só mudei por fora. Porque afinal sou a mesma e talvez isso é que me custe.
Quem não vejo há algum tempo, nem me reconhece.Dizem:"Poderia passar por ti na rua que nem sabia quem eras!".Aqueles que estão sempre comigo só fazem perguntas.Dizem:"Estás doente?Não andas a comer como deve ser!Tens algum problema?"
Eu sei...sempre fui gorda. Eu sei...sempre estava bem(aparentava, esforçava-me para tal estado de espírito). Agora com menos 30 kg, sinto-me bem, principalmente a nível de saúde, pois recebi várias vezes ultimatos por parte dos médicos. Sinto-me bem.
Sinto-me mal. Mal.Vejo que mudei, até de atitude, mas depois caio num vazio, porque ainda não me encontrei. Olho-me, procuro-me no espelho, porque penso que não sou eu.
Estou a escrever isto, porque afinal ninguém lê, e assim não me acham maluca. Só eu.
Aiiii!(suspiro prolongado no tempo por vários segundos...)não quero mais caldo! (sabes que acho imensa piada a esta expressão, eu também aprendo alguma, muita coisa contigo).

Agora vem aí um fim-de-semana longe daqui, perto do que mais belo existe. Vou reflectir...seriamente na minha vida. Porque fazemos más escolhas. Mas ainda vamos a tempo de começar de novo.

Monday, 18 May 2009

É o mais fácil para quem vai e o mais difícil para quem fica.

“ Fez o que habitualmente os homens fazem, fugiu. Mas não nos admiremos, pois as coisas são o que são”.


Joaquim Mestre, “ Breviário das Almas”.


Sabia-o. Era difícil admiti-lo.

Mas… sabia-o.

Custou ouvir as palavras da tua boca. Cortantes.

Feriu-me?

Não. Fortaleza.

Acordou-me?

Sim.

“Vou-me embora”

(Vais fugir?!)

Sunday, 10 May 2009

Wednesday, 6 May 2009

Aptidões...

ou falta delas...
Nunca tive muito jeito com as palavras. De ter de falar com. Mas, eu não sou de desistir.
Fico espantada com o que faço.
Marlene... tu não te conheces assim tão bem.
Há coisas na vida que não se explicam. Elas acontecem, surgem, desaparecem...
Não sou de desistir.
Gosto de te ver crescer.
Tenho medo...tenho medo é de te ver crescer, voar e te esqueças de me levar contigo.
Não imploro um obrigado, nem o espero.

Preciso é que me dês o que tiveres de bom para dar.